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DÚVIDAS FREQUENTES

1) Quem pode se beneficiar da cirurgia?

A cirurgia está indicada para pacientes com IMC (calcule aqui seu IMC) acima de 35 kg/m² associados a uma doença relacionada à obesidade (veja a lista aqui), ou acima de 40 kg/m², que sejam obesos graves há pelo menos 5 anos e que tenham tentado emagrecer com medidas clínicas sem sucesso por pelo menos 2 anos. Além disso, é necessário ter mais de 16 anos. ​

2) Quanto de peso deverei perder com a cirurgia?

Isso pode variar bastante e depende principalmente do seu comprometimento com o acompanhamento com os profissionais da equipe após a cirurgia. Em geral, os pacientes perdem cerca de 70% do seu excesso de peso (calcule aqui seu excesso de peso). Assim, por exemplo, um paciente de 1,65 m e 105 kg geralmente perde cerca de 26 kg, ficando com 79 kg. É importante lembrar que se trata de uma estimativa e muitos pacientes perdem mais ou menos peso do que isso.


3) Vou poder comer normalmente depois da cirurgia?

 

Sim, você vai poder comer normalmente passadas algumas semanas da cirurgia. Isso não significa que você vai comer da mesma forma que comia antes, nem na mesma quantidade. O objetivo da cirurgia é ser parte de um tratamento de promoção da saúde que inclui mudanças no estilo de vida e reeducação alimentar. A alimentação típica do paciente que tem os melhores resultados no pós-operatório é regrada, dividida em várias refeições diárias, com predomínio de proteínas e vegetais ricos em fibras. Nenhum alimento é proibido, no entanto é necessária moderação em alimentos calóricos. O mais importante é seguir as orientações da equipe no pós-operatório.


4) Existe a possibilidade de voltar a ganhar peso após a cirurgia?

 

A perda de peso atinge um máximo após 1 a 2 anos da cirurgia. A partir de então a grande maioria dos pacientes recupera um pouco de peso. Isso é normal e se chama “rebote metabólico”. Após isso o peso tende a estabilizar em média com 70% do excesso de peso perdido (veja a pergunta 1 acima). Raros pacientes ganham uma quantidade maior de peso e podem até mesmo voltar a ter um peso próximo ao que era antes da cirurgia. Isso é algo raro e quase sempre está relacionado ao paciente não seguir as orientações da equipe.

De uma forma geral, os pacientes estabilizam o peso dentro do previsto de 70% do excesso de peso perdido.


5) Qual a chance de obter controle do diabetes de forma que eu não precise mais de remédios?

Grandes estudos realizados recentemente mostraram bons resultados da cirurgia da obesidade em diabéticos, especialmente com a gastroplastia com derivação intestinal (gastric bypass).  Cinco anos após realizar essa cirurgia, 75% dos pacientes que utilizavam insulina já não precisavam mais de injeções de insulina e 85% dos que usavam outra medicação que não fosse insulina passaram a não precisar mais de nenhum tratamento com remédios.


6) São necessárias cirurgias plásticas após a cirurgia?

 

Isso depende muito do seu peso antes da cirurgia. De uma forma geral, a maioria dos pacientes se beneficia de uma cirurgia plástica, pelo menos na região do abdômen, para reduzir o chamado “abdômen em avental”, que se forma após uma grande perda de peso. Essa cirurgia não é considerada estética, mas reparadora, pois restaura a boa função da pele da região. Como regra geral, quanto maior o IMC antes da cirurgia, maior é a necessidade de cirurgia plástica após a perda de peso.


7) Quais os riscos envolvidos com a cirurgia?

Os riscos são aqueles relacionados a qualquer procedimento cirúrgico de grande porte. O estado de saúde do paciente antes da cirurgia é o principal determinante dos riscos e uma rigorosa avaliação pré-operatória é realizada para que se diminuam os riscos ao máximo.

Ao se pesar os riscos da cirurgia deve-se ter em mente que quando se opta por não tratar a obesidade está se decidindo a enfrentar riscos muito maiores que os da cirurgia, ou seja, aqueles relacionados ao excesso de peso. Muitos pacientes, por medo ou incerteza, adiam a tomada de decisão com relação à cirurgia e acabam optando por serem operados em um momento no qual o excesso de peso já contribui no desenvolvimento de doenças que aumentam o risco da cirurgia.


8) Posso engravidar após a cirurgia?

 

Sim, no entanto, você deve esperar no mínimo dois anos do procedimento e já deve ter estabilizado seu peso. Além disso, deve seguir rigorosamente o acompanhamento com a equipe, para que seu caso seja bem avaliado e você seja liberada para engravidar. A gestação em pacientes com a obesidade tratada é muito mais segura que em pacientes obesas, tanto para mãe quanto para o bebê.


9) Como faço para iniciar o tratamento da obesidade?

 

O primeiro passo é realizar o tratamento clínico com mudanças alimentares e de estilo de vida. Acompanhamento de um profissional de nutrição é muito útil nessa fase. Você pode marcar uma consulta com a nutricionista da Slim Center aqui. Caso você já tenha tentado perder peso de forma convencional sem sucesso, você é um possível candidato à cirurgia. Realizar uma avaliação com um cirurgião é uma boa forma de conhecer melhor sobre a doença e as possibilidades de tratamento. Você pode marcar uma avaliação médica aqui.


10) Mesmo se meu caso não for de cirurgia, posso fazer o tratamento da obesidade com os profissionais da Slim Center?

Sim, os profissionais da equipe são capacitados para avaliar seu caso e lhe ajudar a tomar a decisão do tratamento. Se a cirurgia não for a melhor opção para você, a psicóloga e a nutricionista da equipe podem ajudar no seu tratamento dietético e comportamental.

Gastroplastia com Derivação Intestinal - Bypass gástrico

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